
Começaremos hoje a falar para os jovens da importância do sexo. E iniciaremos falando qual a maneira que Deus planejou isso. Uma pequena introdução para um tema tão importante que debateremos toda sexta-feira.
Sexo Cristão - O sexo como Deus planejou
As vezes nos perguntamos se sexo é de Deus. Essa dúvida é
gerada devido a maneira como o sexo é visto hoje, mas Gênesis 1:25 nos assegura
que no princípio Deus “viu que tudo era bom”, ou seja, tudo o que Deus fez foi
maravilhoso e era para o desfrute do homem.
O mal é na verdade o uso perverso das coisas boas. Por
exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho.
Mas, se um criminoso usar a faca para tirar a vida de alguém, nem por isso a
faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela.
Da mesma forma acontece com o sexo, ele é uma coisa boa que
Deus fez, mas o homem pervertido o prostituiu, e hoje podemos encontrar o sexo
criado por Deus só depois do casamento.
Como Deus deu ao casal humano, a missão de gerar os filhos, “crescei
e multiplicai” (Gn 1:28), ele criou o sexo como instrumento, mas o sexo
significa mais do que isso. Ele representa o encontro mais esperado de toda a
humanidade, que é simplesmente, o retorno de Cristo e o encontro íntimo com a
sua noiva (a Igreja). Pense no prazer que será ver o céu se abrindo e o Filho
do Homem descendo para nos buscar, assim é o prazer do sexo concebido por Deus.
O sexo é manifestação do amor. "Sereis uma só
carne" (cf. Mc 10,8), e esta expressão significa: "Serão um só
coração, uma só alma, terão um só projeto de vida, serão um". Sem isto,
ele fica vazio, desvirtuado e perigoso como aquela faca na mão do assassino.
Faz muitas vítimas. No plano de Deus, o sexo só tem lugar no casamento, devemos
nos guardar para o nosso marido ou para a nossa esposa. Vejamos o Apóstolo
Paulo explicando sobre isso:
“A
mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o
marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4).
O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao
namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo. A união sexual só tem
sentido no casamento, porque só ali existe um “comprometimento” de vida
conjugal, vida a dois, onde cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o
outro. Cada um é “responsável pelo outro” até a morte, em todas as circunstâncias
fáceis e difíceis da vida. Sem este “compromisso de vida” o ato sexual não tem
sentido, e se torna perigoso.
As consequências do sexo vivido fora do casamento são
terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ou
em orfanatos. Quantos abortos são
cometidos porque busca-se apenas egoisticamente o prazer do sexo, e depois
elimina-se o fruto, a criança! Só no Brasil são 4 milhões por ano. Quatro
milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais!
As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do
casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia,
cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. O remédio contra a AIDS é a
vivência sexual apenas no casamento; e não, como se propõe, irresponsavelmente,
o uso de “camisinhas”, ao invés de se eliminar o vício pela raiz.
Temos que acordar. Temos que ter a coragem de oferecer aos
jovens a opção da pureza que Jesus nos legou: “Bem aventurados os puros de
coração porque verão a Deus” (Mt 5:8).
Neste assunto Cristo foi exigente e não deixou margens a dúvida.
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